Plano de Carreira: professores da rede estadual vão a Florianópolis pedir respeito e dignidade

Plano de Carreira: professores da rede estadual vão a Florianópolis pedir respeito e dignidade


Professores da regional de Rio do Sul que foram participar da assembleia do SINTE/SC em Florianópolis – Foto: Aurio Gislon

Um ônibus e uma van partiram lotados de Rio do Sul na manhã desta quarta-feira, 8 de dezembro de 2021, para assembleia dos professores e professoras da rede estadual. Em torno de 60 docentes da regional de Rio do Sul se dispuseram a participar do ato em Florianópolis

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, SINTE, Regional de Rio do Sul, professor Lothar Weise Filho, disse que o governador Carlos Moisés apresentou uma proposta péssima e depois de novas negociações apresentou outra proposta que deixou de ser péssima mas que ainda é ruim. “Na primeira proposta o governador ofereceu 10% de reposição e na segunda 20%. Isso não atende as reivindicações da categoria e nem o que o Sindicato havia negociado com o governador. Toda a categoria fica no prejuízo, principalmente os aposentados”, ponderou Lothar.

“Hoje estamos indo a Florianópolis dar um recado direto ao governador fazendo uma assembleia estadual. A nossa regional está indo com 60 pessoas, a maioria das escolas estão fechadas porque os professores entenderam a mensagem que o SINTE está levando para as escolas e sabem que precisamos aprovar de fato uma proposta de Plano de Carreira que vai ter reflexo na nossa categoria por muitos anos”, disse Lothar antes de embarcar para a capital catarinense.

Dignidade na carreira

O Plano de Carreira negociado com o governo, por meio de numa comissão mista formada por deputados estaduais, representantes da Secretaria Estadual de Educação, SINTE e DIESE, chegou a um acordo do Plano de Cargos e Salários do Magistério Catarinense, mas depois o governador apresentou outra proposta a qual o SINTE rejeitou. “A proposta foi muito bem elaborada pela comissão mista, baseada nos parâmetros nacionais da carreira, arrecadação do governo, impacto financeiro. Aí o governo acatou essa proposta mas depois apresentou outra proposta na Assembleia Legislativa, péssima, que o SINTE nem levou em consideração”, afirmou Lothar. “Queremos que o governo sente com o Sindicato e discuta uma proposta de verdade, que comece pelo Piso Nacional do Magistério e que chegue lá no final da carreia com uma aposentadoria digna”, finalizou.

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